No despertar da consciência
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No despertar da consciência, encontramos a força para nos erguer. É mais do que simplesmente abrir os olhos; é encarar a luz e os desafios que ela revela. É sentir o calor que a verdade conduz, mesmo quando queima. Ouvir o chamado do espírito humano é transcender o medo imposto pelos muros que nos cercam, pelos limites que outros tentam impor. É entender que o verdadeiro poder reside no amor que nutrimos dentro de nós e na conexão que ele nos traz. Assim, não é apenas renunciar à mentira, mas sim encontrar a coragem de confrontá-la. Não é apenas resistir às ordens cegas, mas sim buscar o que está além delas. Pois é nesse espaço de liberdade que nos tornamos quem verdadeiramente somos.
Tudo me fortalece. Nesse processo diário de superação, apenas olho para frente. Mesmo diante das tragédias cotidianas, mantenho-me firme, mesmo que às vezes chorando, mas permaneço de pé. Fui testado esta semana. Envolvido em dois acidentes, um relativamente grave, que, como sempre, resolvi sozinho. A médica me olhou e perguntou: "O que aconteceu?" Ao explicar, abaixei a cabeça e chorei, não pela dor, não por estar ali vulnerável, mas sim porque cometi um erro contra minha própria vida e não posso me permitir isso. Não posso errar dessa forma.
Ela me olhou novamente, mas permaneceu em silêncio, talvez tenha percebido que aquele choro era de raiva, era um choro de alguém que nunca pode ser fraco ou frágil.
A vida não me permite isso mais. Minha mão parece uma couve-flor, mesmo assim, acordei às 5 da manhã e percorri 5 km, treinei por mais 2 horas até a exaustão.
Como se não bastasse, a fibra da Vivo caiu e ficou 24 horas fora do ar.
Nesse tempo, fiz de tudo para ocupar minha mente. Estou criando um monstro com um muro de concreto e a mais alta tecnologia de independência.
Chegará um momento em que as pessoas não saberão mais quem sou, porque eu apenas me levantei.
Robson Khalaf